O amor não é um sopro
Não é o ar que empurra a língua
Vindo de uma janela aberta
É a parte sentida de um gesto
Uma carícia que caminha ao lado
Até o abrir da porta, que é nossa
O amor não é vento
É a brisa fresca desapaixonada
De um calor que deleitou a chuva
É a paz, o que vem, depois do furacão
É o que faz uma cama
com o estica e dobra, do lençol
A conversa deitada
De uma noite certa e até... um amanhã