No planalto onde vagueiam os sentidos
Por vezes a neblina chorosa me envolve
Como se fosse um manto que tudo encobre
Mesmo assim deixo que me guiem os anelos
Que me elevam a ti, e ao sabor dos teus lábios
No planalto onde perdida sou pobre
Transmudo o verbo que se inibe, mas descobre
Que o dia é inútil se por breves momentos
Cair na tentação de te esquecer, enfim
Faço parte de ti e tu és a minha costela
Somos átomo de uma galáxia longínqua, sim
Até a discórdia é uma enorme janela
Onde se avista o planalto e dançamos ao luar
Envoltos no verbo que é amar… segura cidadela.
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...