Mórbida sensação de desprendimento,
Nesta dor e ressentimento
Que abre esta cova em meu coração...
São tantas lembranças amargas,
Caminho de covas rasas
A desviar meus pés...
E esta traça maldita
Que me foi dada não é mãe,
Sim ferida!...Carrasco constante
A me infernizar...
Vomito esta ira contida
Nas páginas escritas
Em noites de insônia e solidão
Na recordação deste sepulcro
Que me concebeu...
Pois trago o tempo sem tempo
Na velocidade do vento a me carregar
Para onde não sei,
Apenas vislumbro o final.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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