Há pouco vi, que nada mais veja eu se hoje cega ficar, um certo prazer em ver. Como pode ser que haja algo de bonito quando tudo é sujo, tudo perece, tudo desaparece, nada fica para ver após o visível, tornar-me invisível ou esquecer a visão.
Um monte, casas, frio, ladrar, e lá no alto, quem mais para ver senão a infinita escuridão que luz traz, formas redondas no meu olhar.
nada vejo que seja para sempre meu, que seja simplesmente nosso no meu olhar, que imagem sensível vi eu..
Parecem ser estas as memórias que tanto quererei, num futuro próximo, e não conseguirei mais recordar. e que belos dias são estes!
a minha mente foge sempre
mas quero fugir a ela antecipadamente..