Nesse ardor flamejante
Que corrói nossos corações
De rompante
Sou a terra, a areia
Que se afunda na onda
Que se perde no horizonte distante
No remoinho de sensações
Parte-se o espelho, em estilhaços
Me torno, quando em ti
Entorno todo este xarope de lamentações
Sou a vida descolorida
Á espera da tua palete de cores
Que sem causar grandes dissabores
Vai curar esta ferida.