Estas inquietações que nos fustigam
o horizonte das nossas permanências,
Estas inquietações que nos dividem o ser
em duas metades como se fossem divisões autónomas
da totalidade e unicidade que somos,
Estas inquietações,
que provocam terramotos na alma,
e que nos definham de vitalidade o corpo,
são meros desacatos de sentido,
procuras de um novo equílibrio,
desafios para aprendermos a superar a dor.
Estas nossas inquietações,
são puras extrapolações de génio,
meras reconfiguraçoes de vida,
que nos vão obrigar a crescer,
para que saibamos cumprir melhor o destino de sermos seres abertos ao amor.
Beatriz Barroso