Eu e o tempo (nossos nós)
Cobra-me o tempo, traz seu carnê.
Requer a senha, quer invadir o meu segredar...
Peço que ele não conte, contabilize,
Que zere a conta, eu nem preciso de descontos.
Carrega consigo o tempo atroz, uma Nota de memória,
Fiscaliza, confronta,
Sem datas, ou prazos de validade,
E pede-me recibo, sem conferir sequer...
Demanda também segunda via,
Ainda que seja a verdade uma via única...
Ah Senhor Tempo das escrituras,
Das escrivaninhas, das tintas...
Secou minha caneta-tinteiro,
Foi-se a muito o mata-borrão
E agora?
Pode ir então,
Depositarei teus requeridos,
Vai, e fecha o pedido.
Roga-me o tempo uma chance,
Peço a ele uma margem,
Quero consignar o que sobra...
Quero um bônus...
Ônus, que seja para nós dois...
Tempo, resumo de gastos...
Tempo, perdido ou ganho,
Presente ou atrás
Tempo que parcialmente, me rende...
Abona o dano, sem nada glosar...
Tempo que me compreende...
Relação que ascende...
Eu e o tempo...
O tempo e eu...
Nós... Com ou sem nós
Atados ou não,
Nós,
Anônimos e Ilimitados...
[size=large]Citando:
A felicidade é branca... O amor tem matizes que nos fazem ver o infinito..
.
O desejo de escrever persiste, por vezes em tons felizes, vibrantes cores, outras em tons pastéis. cor de pérola, mas o que importa é que não há r...