O Sol espreitou, um dia,
A Chuva tomando duche,
que por pudor ou magia
Sorriso, coqueluche,
Pediu ao Sol que a cobrisse
Com manto de pedrarias...
O Sol, pincel de Matisse,
Pintou-a de cores tão várias
E belas e preciosas
Rodadas a sete tons,
Que até as húmidas rosas
Lhes invejaram os dons:
Chuva e Sol, apaixonados,
Casaram em núpcias dignas
De noivos abençoados...
Efémeras bodas divinas!
T.T