Pense e pare por um momento
Cada vez mais um forte veneno
Em sua veia vai o desafiando.
Veneno da morte
Quem sobrevive tem sorte
Esperando sentando engasgado
Mundo de drogas e sofrimento
Ninguém mais tem sentimento.
Quem faz caridade são os ricos a miseráveis
Nesse mundo a única necessidade e coragem
E políticos um pouco mais de honestidade.
Apesar de pouca vontade
Somos como árvores aprendendo a crescer
Somos como flores aprendendo a desabrochar
Aprendendo que é fácil se afogar
Quando não se é peixe e não se sabe nadar.
Copiados por espelhos
Implantados com a insônia do mundo
Descendentes de pequenos conquistadores
Que na verdade são os malfeitores.
Somos assim como pequenos grãos de areia
Transportado por quilômetros que chamo de anos
Enfrentando a maré e as fortes tempestades
Depois de um tempo a praia é uma jornada
Podemos ser pedras ou podemos ser as pérolas.