Poemas : 

«« Demente ««

 
Se eu pensar no que tento esquecer
O Inverno será eterno… envergonhada
A minha aura recusa percorrer a estrada
Que conduz ao sol poente… sou mulher

Tento contornar os meus medos, sobreviver
Ah! Será que um dia velhinha e cansada
Vou abrir os olhos, reparar que estou de abalada
E nessa hora, será que me sinto desfalecer

Não… vou erguer os braços ao sol nascente
Digo-lhe adeus num virar de costas tresloucado
Pensarei com os meus botões, estás na minha frente

Mas, atrevo-me a ser eu, assumo o meu fado
Sim… numa ânsia rígida por vezes demente
Isso permite que te olhe sorte… sem ter medo agastado

Antónia RuivoOpen in new window


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

Ao encontrar essa imagem no Google só me apeteceu escrever....
 
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Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 31/10/2009 11:22  Atualizado: 31/10/2009 11:22
 Re: «« Demente ««
Ainda bem que te apeteceu escrever, apontando um dedo ao marasmo e ao imobilismo.
beijo minha amiga