Se eu pensar no que tento esquecer
O Inverno será eterno… envergonhada
A minha aura recusa percorrer a estrada
Que conduz ao sol poente… sou mulher
Tento contornar os meus medos, sobreviver
Ah! Será que um dia velhinha e cansada
Vou abrir os olhos, reparar que estou de abalada
E nessa hora, será que me sinto desfalecer
Não… vou erguer os braços ao sol nascente
Digo-lhe adeus num virar de costas tresloucado
Pensarei com os meus botões, estás na minha frente
Mas, atrevo-me a ser eu, assumo o meu fado
Sim… numa ânsia rígida por vezes demente
Isso permite que te olhe sorte… sem ter medo agastado
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...
Ao encontrar essa imagem no Google só me apeteceu escrever....