“Dê-me um motivo para sonhar
Para nunca mais querer acordar
Dê-me razões claras para tudo ser verdade
Faça de minhas palavras,
Verdades, vontade de as serem;
Queira-me em suas entranhas
Possuído por álcool e amor
Uma embriagada saudade provocada,
Que as palavras sejam ruins
Amargas tal qual vinagre
Ácidas tal qual lepra
Que o sonho de querer-te
Transforme-se em vários outros possíveis
E sempre o sol se desanuvie para verdes
Olhares e busca
Solitárias tristes buscas
Grite-me pelas ruas...
Acredito em você...
Somos sempre assim mesmo,
Me contento com pouco”
(Ouro Preto, 22 maio 07)
Rômulo Ferreira