As paredes do quarto
me denunciam algo de maturidade.
Os tijolos, sufocados, já não aplaudem
a divina união.
Existe um não espalhado por toda a cobertura,
e caminha em passos lentos com a dura
rotina da saudade presa no peito.
São poucos metros de espaço vazio.
Aqui não se canta mais as antigas canções,
somente um silêncio invade o corredor e
me desperta a curiosidade de saber por
onde anda a felicidade.
É bem verdade que os espelhos
guardam as imagens de seus contempladores,
mas quando alguém vai embora o espelho
fica triste, e chora e quebra.