Prosas Poéticas : 

Angel

 
Todos os confusos dias
enterro uma calcinha da
minha coleção e vou para guerra
encarar sebosos cabos num quarto
apertado, alugado, dominado pelas baratas e
o cheiro irritante de mofo.
Prendo a respiração alternadamente na hora do
ato, pois tem uns lixos humanos que desconhcem
o creme dental e que amam o trago.
Na prece eu peço para que explodam
rapidamente e que não caia nenhuma gota podre
sequer na minha carne morena e pecaminosa.

Meu nome de guerra: Angel.

 
Autor
Rondnei
Autor
 
Texto
Data
Leituras
798
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.