Se as palavras loucas me extasiassem
Seria mais feliz? e vivia sem ousar…
Pensar desiludida, outras vezes embarcar
Num barco em alto mar, quem sabe aluíssem…
Os medos e os orgulhos que ficam aquém
De quem na vida não enxerga e tenta abafar
O cru e o frio, a inocência de abusar
O mundo é colorido! palavras sem além…
Se me perdesse em palavras moucas
Não era eu, era poeta, ou coisa pouca
Prefiro as chagas que perduram abertas
Pelo realismo, irrequieto olhar que se importa
Ou tenta perscrutar, o escuro que habita
Por aqui, por ali… é a vida que o transporta
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...