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Moreno | Publicado: 29/10/2009 21:31 Atualizado: 29/10/2009 21:31 |
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Re: VERDES ANOS
Fica-se suspenso entre o espesso nevoeiro, com os olhos fixo na cadência destes versos...
abraço |
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luciusantonius | Publicado: 29/10/2009 21:57 Atualizado: 29/10/2009 21:57 |
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Re: VERDES ANOS
Arfemo
Há um tempo que é pertença única desse sentimento que nos absorve e sintoniza com o inefável do enamoramento. Belo e profundo poema. Um abraço amigo Antonius |
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Fhatima | Publicado: 29/10/2009 22:23 Atualizado: 29/10/2009 22:23 |
Membro de honra
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Re: VERDES ANOS
Olá Prezado Arfermo,
É o enamoramento, a paixão o sonho, este que nos faz levitar esquecer o que esta a nossa volta. Expressivo e leve poema Parabéns poeta Afetuosamente Fhatima |
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Ledalge | Publicado: 29/10/2009 22:52 Atualizado: 29/10/2009 22:52 |
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Re: VERDES ANOS
Arfemo,
O pensamento que não cede aos implacáveis anos. O nevoeiro que se ergue da saudade. Belo e rico poema Um abraço Núria |
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Alexis | Publicado: 29/10/2009 23:00 Atualizado: 29/10/2009 23:00 |
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Re: VERDES ANOS para arfemo
fiquei a meditar no título do teu poema.porque lhe terás chamado "verdes anos"?será a maturidade incompatível com a atitude,a postura que o teu texto descreve/sugere?talvez porque olhar se alargue,porque o entusiasmo inflamado de quem segue uma única perspectiva esmoreça,porque o nevoeiro e a fantasia se dissipem mostrando o que afinal não estava lá...tudo depende do que signifique esse ponto...
os teus textos estimulam sempre o meu lado mais filosófico.é um prazer redobrado lê-los,porque ainda por cima são belos e estruturalmente equilibrados,muito depurados e sóbrios.de um gosto irrepreensível. beijinho, poeta. alex |
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j.sofia.bernardes | Publicado: 29/10/2009 23:12 Atualizado: 29/10/2009 23:12 |
Muito Participativo
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Re: VERDES ANOS
Continuo a apreciar esse seu jeito para com palavras comuns, dizer coisas singulares, que fazem pensar, sem perder o sentido da poesia, despojada, depurada.
beijinho Sofia |
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rosafogo | Publicado: 29/10/2009 23:12 Atualizado: 29/10/2009 23:14 |
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Re: VERDES ANOS
Suavemente soprava o vento
Era tempo de juras de amor Hoje lenitivo do pensamento Lembrar é ainda acolhedor. Abraço rosa |
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AnaMartins | Publicado: 30/10/2009 00:41 Atualizado: 30/10/2009 00:42 |
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Re: VERDES ANOS
Num destes dias assisti a um festival de tunas académicas e é curioso (ou não) recordei esse exacto momento agora que li este poema, isto porque no meio daquela malta pairava aquele ar de "amanhã é que vai ser", típica de quem tudo espera conseguir. Inevitavelmente pensei qu eram uns felizardos porque ainda não se tinham desenganado...
Tudo isto para dizer que gostei imenso do seu poema e que esta foi a interpretação, correcta ou não, que fiz. Um beijo. |
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Nanda | Publicado: 30/10/2009 07:51 Atualizado: 30/10/2009 07:51 |
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Re: VERDES ANOS
Arfemo,
Uma visão idílica e jovem sobre a vida e seus meandros. Beijo Nanda |
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Conceição Bernardino | Publicado: 30/10/2009 09:14 Atualizado: 30/10/2009 09:14 |
Usuário desde: 22/08/2009
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Re: VERDES ANOS
que podemos nós saborear ainda em tenra flor se não as palavras sábias de alguém?
soberbo beijo MG |
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ÔNIX | Publicado: 30/10/2009 09:28 Atualizado: 30/10/2009 09:28 |
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Re: VERDES ANOS
Há momentos que ficam suspensos por tempo indeterminado, mesmo que o verde mude de cor...
A isso eu chamo de chamar a si os verdes anos e deixar que a cor permaneça viva. Há um espirito vivente em cada rajada de vento, que o transforma em brisa suave... Um beijinho Matilde D'Ônix |
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HorrorisCausa | Publicado: 30/10/2009 12:28 Atualizado: 30/10/2009 12:28 |
Administrador
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Re: VERDES ANOS
há uma interpretação de Carlos Paredes " verdes anos" que sempre qua a oiço, fico suspensa e é nesses momentos que acho que o verde pode-se prolongar até que queiramos, porque haverá sempre uma gradação da cor que não tem a ver com os anos, mas talvez da interpretação que fazemos...pelo menos enquanto assim se quer.
beijo |
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Sterea | Publicado: 30/10/2009 12:34 Atualizado: 30/10/2009 12:34 |
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Re: VERDES ANOS
Engraçado. Tive um parto difícil de um poema parecido. Ontem tentei publicá-lo, mas meti água na formatação e o pobre foi na corrente. Afogou-se. Puft, perdi-o. Passei a noite em buscas mais ou menos frutíferas e saíu-me de novo, meio lavado, meio deslavado. "Éramos jovens..."
Beijinho amigo... amigo. |
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AnaCoelho | Publicado: 30/10/2009 19:46 Atualizado: 30/10/2009 19:46 |
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Re: VERDES ANOS
Verdes anos onde o olhar fixa por entre a memória e ao som do vento se eleva o pensamento no mais alto cunme de todas as lembranças.
Beijos |
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Margarete | Publicado: 30/10/2009 21:25 Atualizado: 30/10/2009 21:25 |
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VERDES ANOS ao arfemo
ah, quantas vezes também eu fixo os olhos num só ponto, negro ou branco, pálido ou morto, quase perto ou quase longe; fixo os olhos no ocaso da verdade, que atrapalha o ar na boca ao respirar; fixo os olhos com a intensidade de quem foge, de quem tem a necessidade de fugir para dentro de um só ponto, de me contorcer na beleza bruta que dele provém. há tantos pontos que são colmeias de sonhos, tantos pontos que são colheitas de poemas, fracos pontos, fortes pontos, desses que técem estações, mais do corpo que do tempo. pontos.
ah como me soube bem este ponto agora! |
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Vania Lopez | Publicado: 01/11/2009 10:58 Atualizado: 01/11/2009 10:58 |
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Re: VERDES ANOS
Esse ponto ora por fora, ora por dentro não suspende o vento do pensamento e por enquanto não passa...como sempre para apreciar e reapreciar!
bj |
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