Se eu sair por aí ao encontro de um tudo
Olha-me de frente, verás que procuro
Desviar os tentáculos que no escuro
Teimam em nos mostrar o lado bicudo
Da vida, nesse instante verás que expludo
Como quem esbarra num insípido muro
Para de seguida me erguer e olhar o futuro
Vislumbrando ao longe o meu mais que tudo
Numa clareira de esperança, nasce
A certeza que contigo já trilhei o caminho
Que nos conduz ao dia que amanhece
Um dia dormirás tranquilo, a certeza floresce
Somos uno no tempo longínquo, sim
Agarra a minha força, deixa que te enlace
Antónia Ruivo
Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...