Metrópole Insana
Insanos são os homens e mulheres
Que a ti consomem
(ou consome tu a eles?)
O desumano arfar de teus débeis pulmões
expelem vis palavras
A descolorir a imensidão do céu
Não mais azul
Não mais puro
Não mais virgem
Mas violentado em sua essência
Ah...
Esses prédios feridos de melancolia!
mais melancólica é tua lembrança
dos tempos passados...
Despe-se metrópole
de tuas roupas hostis
lança para longe
todas as tuas chagas
e respira novamente o ar límpido e etéreo
do silêncio...