Não sei quanto tempo vai durar, nem na razão sei. É doloroso saber que já não te vou abraçar, beijar seus lábios, sentir seu perfume, te olhar a sorrir lindamente e renunciar-me das outras as atenções sem poder impedir a reacção que nos leva ao chão com paixão. Sinto ser a lua solitária no céu, sinto ser o vento silencioso da noite sem norte sem ver-te sem tocar-te, eu sou nada sem chama sou como a lama nada me ama nem mesmo a solidão sou decepção, diz meu coração.
Só me resta o mar, vá que o mar me contempla enquanto contemplar meu infortúnio meu navio de sentimento a passar entre as ondas das memórias, vá que após as coisas se arranjam sem descartar o poder que pode ainda nos casar, agora para sempre nos enlaçar.
se pela ultima vez te sentir
ir talvez seria sorrir
e nunca te dizer adeus
porque servir seu coração
é reinventar a canção
e recomeçar a te amar como os azuis
e para um fim sempre assim
nunca para mim um fim
porém um agradável lar
em que a felicidade está na forma de te amar