Enviado por | Tópico |
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Moreno | Publicado: 27/10/2009 18:25 Atualizado: 27/10/2009 18:25 |
Colaborador
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Re: Volúpia oculta de uma catedral soterrada
Como penetram os teus dedos em volúpia translúcida, na avidez da folha que te sorve em sôfrega respiração...
abraço |
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Enviado por | Tópico |
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HorrorisCausa | Publicado: 27/10/2009 18:56 Atualizado: 27/10/2009 18:58 |
Administrador
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Re: Volúpia oculta de uma catedral soterrada
a tua escrita quase como autos-de fé, é de uma riqueza e vivacidade que toca até os mais descrentes. associa o todo culto da natureza e tudo a ela sibjacente entre a luz e sombra, expande-se entre o pagão e o seu inverso, entre a dualidade do feminino e masculino.
é sempre uma experiência hedonista e onanista ler-te beijo |
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Enviado por | Tópico |
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rosafogo | Publicado: 27/10/2009 19:11 Atualizado: 27/10/2009 19:11 |
Usuário desde: 28/07/2009
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Re: Volúpia oculta de uma catedral soterrada
Muito belo, fiquei na tentação de voltar a ler.
Quem escreve assim, só pode ir longe, e tu és luminoso vais conseguir. É com muito carinho que te desejo muita sorte. beijinho rosa |
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Enviado por | Tópico |
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Conceição Bernardino | Publicado: 27/10/2009 21:05 Atualizado: 27/10/2009 21:05 |
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Re: Volúpia oculta de uma catedral soterrada
por vezes sinto que te conheço, nao sei se pelo o que escreves e como o fazes ou pelo o que sinto ao ler-te.
beijo MG |
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Enviado por | Tópico |
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Julio Saraiva | Publicado: 28/10/2009 09:28 Atualizado: 28/10/2009 09:51 |
Colaborador
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Re: Volúpia oculta de uma catedral soterrada
caro poeta,
parto do princípio que não se deve avaliar um poeta por um único poema - há poetas de um só poema, você sabe. para se fazer um julgamento - esta palavra não é bem adequada -, mas para se fazer uma análise crítica, segundo as regras da ética e da honestidade principalmente, é preciso conhecer um pouquinho mais do que o poeta nos tem a oferecer. venho acompanhando sua poesia de algum tempo. uma poesia solitária, quase que, perdoe-me a imagem, fechada na clausura de um mosteiro.chamou-me à atenção, em especial, este seu Volúpia oculta de uma catedral soterrada. como bem assinalou a maria joão (horroris causa) sua poesia é quase um auto de fé. mas um auto de fé profano. o que tem isso? o sagrado e o profano sempre caminharam de mãos dadas, tão íntimos que são. quem lê com atenção a sua poesia, não está lendo apenas, porque existe a possibilidade de enxergá-la, tamanha a habilidade com que as imagens são talhadas e as palavras cuidadosamente colocadas, cada uma delas no lugar certo,no tempo certo, como o poema exige. digo que os seus poemas são peças artesanais, de tão bem trabalhados. não me parece coisa de inspiração, até porque não creio nisso, mas fruto de quem elabora o poema com cuidado e respeito. quero destacar no conjunto deste poema a imagem: "Há mil anos de silêncio crucificado na mortalha seca". o resto, meu caro poeta, a gente deixa o poema correr diante dos nossos olhos e o vai lendo e assistindo, envolto também num sambenito, como se fosse um belo episódio medieval. tão belo que às vezes nos enche de pavor. saúdo-o daqui, deste outro lado do mar. júlio saraiva |
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Enviado por | Tópico |
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ÔNIX | Publicado: 28/10/2009 14:02 Atualizado: 28/10/2009 14:02 |
Membro de honra
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Re: Volúpia oculta de uma catedral soterrada
“Há mil anos de silêncios crucificados na mortalha seca"
Há mil histórias que poderia contar-te para te embalar.” Há no mundo calado, uma breve história que nos fez voltar. Sou só eu e tu e há mortalhas caídas a nossos pés. Se pudéssemos revezar-nos através dos muros da saudade, eu iria e tu virias em tempos diferentes, e transformaríamos a paixão em cânticos primaveris, em sons para a eternidade... Este poema está para além de belo... Bjs Matilde D'Ônix |
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Egéria | Publicado: 29/10/2009 10:45 Atualizado: 29/10/2009 10:45 |
Usuário desde: 28/09/2009
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Re: Volúpia oculta de uma catedral soterrada
As tuas palavras são mesmo escolhidas pela alma...
parabéns. Beijo. |
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