Sonetos : 

O colibri e a rosa

 
Debruçou-se á cama, a linda rosa desnuda

Um imensurável nome em sua língua se pronunciava

Enrolada na seda vermelha impregnada de luxúria

Encontrava-se ela, extasiada, plena, e nua



Vertiginei á paixão ali arrebatada

Descontrolando-me numa fúria furiosa

Lentamente perdia os sentidos, aos poucos morria

Como um pássaro minhas asas abria



Beijando seus lábios de rosa

Delicie-me naquele jardim de delicias

Cultivando nela os espinhos das flores



Seus lábios me beijavam cobertos de malícias

Em seu corpo formoso, suspiros e ardores

Entregava-se plenamente, naquele leito de amores



Sandro Kretus


Sandro Kretus

 
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Kretus
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