Corpos abrasados, estações que se sucedem energia e emoção em muralhas escaldantes, peito que reluta a não explodir, ousadia da paixão estimulando um vulcão mostrando-se incandescente, resoluto de imperfeições a alma se desnuda revelando tentadora.
Transbordante em sensualidade, na luz do ensejo fluídico, ardente embriaguez, espasmos fogosos e delirantes dessa fonte de eterno desejo.
Despertando assim a chama voraz, qual fogo em brasa derramando a lava quente de um vulcão em erupção, febre selvagem, instinto e impetuosidade.
Na insolvência dessa inquietude, retiramos as angustias, em solitudes graciosas de terno carinho dessa mistura apetitosa.
Nessa febril troca nesse desejo envolvente fingir não tem jeito corpos amalgamados, desejos implícitos refém da paixão eternamente.
E assim como as estações se sucedem, nossas vidas seguem encontrando razôes para viver em dias de prazer e felicidade, renascendo a esperança entre desejos e sonhos..
Rosa Righetto
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