Quero abrir os braços
e voar, voar, voar
até atravessar a bruma
e sorrir e rir e cantarolar
por coisa nenhuma...
Quero atravessar o universo
e voltar na cauda dum verso
agitado ao vanto
levado pelo sonho
e por todo o alento
que aqui componho
neste meu mundo risonho
onde desfolho mil ternuras
e bebo as infinitas doçuras
que me apaziguam o coração
e fazem elevar a alma
na mais perfumada ilusão
e entrar no ritmo do amor...
E alguém com uma palma
refresca-me deste calor
e suspiro muito feliz,
mais do que o verso o diz!
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