Teu nome
Lapidei teu nome com uma rosa
em meu coração,
que se tornava meu profundo ardil,
a qual chamei o meu último amor.
À noite, ela me reprimia
com o sabor de uma solidão
a espera sem ter muita fé
por tanta dor em meu ser.
E ela foi crescendo ate tomar meu corpo
e minh' alma, em sentimentos eufóricos eu me encontrei.
À noite, a lua vazia se entristecia
pela minha ilusão.
De pés descalços, sou um pássaro livre
sempre a voar.
O teu nome lapidado em meu coração
com aquela rosa, sempre vou lembrar
sem esquecer de nossos sonhos, juntos.
E ela se queima desde a Gênese do Mundo
E se atira sem medo de amadurecer.
E das viagens etéreas, lembrarei
de te encontrar - cada parte de mim tem um pouco
de você.
Se uma vez nascemos para amar -
eu como você
sentimos, às vezes, sofremos as mesmas dores
do amor.
Davys Sousa
(Caine)