Poemas : 

NA BANHEIRA

 
a samambaia(*) comia as vigas do teto
mamãe jogava cartas na sala
a banheira - transformada em canteiro -
não tirava os olhos de mim
lembrei do teu corpo
engasguei com espuma
e afoguei a ideia de fazer um poema

____________________

(*) uma planta que aí, acho, vocês conhecem por feto

____________________

júlio

http://currupiao.blogspot.com/


Júlio Saraiva

 
Autor
Julio Saraiva
 
Texto
Data
Leituras
1215
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
4
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 24/10/2009 21:46  Atualizado: 24/10/2009 21:46
Membro de honra
Usuário desde: 31/03/2008
Localidade: Braga
Mensagens: 8112
 Re: NA BANHEIRA
Muito curioso este poema. Porque já vir algures dar às coisas um destino totalmente despropositado. Gosto de ser surpreendida e fui. Abraço


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 25/10/2009 03:18  Atualizado: 25/10/2009 03:20
 Re: NA BANHEIRA
Me lembra um pouco o tédio, tipo quando não se tem nada para fazer e vai-se observado a chatice da vida e faz um poema meio louco para quebrar o clima apático.
Gostei!

Beijos da Poeteira!