Olhando para a imensidão
Tristes sonhos que habitam meu sono,
Sangrando meu peito de dor
Que passa rapidamente como
Um furacão insano
Na triste jangada que leva o amor.
Somente a força desse amor
É capaz de se arriscar em alto mar.
E ao olhar para a imensidão...
Sinto meu corpo cheio de desejos...
No meu olhar, o brilho a brilhar,
A vontade de matar essa saudade
Que ao mesmo tempo se confunde
Com essa terrível ansiedade.
Atravessei os mares de ilusões
E encontrei-me com a solidão
Que me dispensou dizendo:
Nesse infinito não tem o que procurar
Volte, aqui não é lugar
Para uma linda e eterna paixão!
Izaura N. Soares