Claridade,
sol estático!
Céu claro!
A procura,
por nuvens carregadas,
é reflexo de uma,
antiga e teimosa,
com pleonasmo e tudo,
teimosia!
Insisto,
e, graças a Deus,
não as acho!
Procuro ainda,
paisagens tristes,
cinzas e sombrias!
Lembra-te de,
que sempre mesmo,
foi esse o meu jeito?
Mas agora não!
Olho para frente,
e a grama é verde e alta!
Um belo rio,
montanhas o cercam!
Eis o futuro!
Não um construído,
por um adulto infantil,
como quem brinca,
mordaz e maquiavelicamente,
com pecinhas de Lego!
Um natural,
que sempre existiu!
Mas que apenas hoje,
apenas agora,
consigo enxergar!
Não sei,
Anjo da Minha Vida,
andar por esses caminhos!
Não sei sorrir,
como consegues!
Não aprendi,
ou não quis,
o que é pior,
aprender!
Neste imenso mundo,
de felicidade plena,
preciso urgentemente,
de um guia...
Guia,
como sempre,
desde sempre,
tentaste ser!
Guia,
que mostra,
ensina,
pega na mão da gente!
E não há,
nem pense nisso,
alguém melhor,
do que quem nasceu nestas terras!
Os nativos,
assim dizem,
sabem todos os atalhos!
Me ajuda nessa?