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Re: Ode ao José Carioca
Meu amigo poeta, com este seu escrito voltei ao tempo, e olha que faz bastante esse tempo em que a marmita de alumínio requentava no sovaco, e pendurado na porta do trem da Central, desde a estação de Madureira até a Gare Dom Pedro II ponto final e de partida de todos os dias de um menino também chamado José, e de outros Josés, e que também são cariocas e brasileiros. Quem sabe! se o poeta Drumond inspirou-se nesse José, que também sou eu, revolucionário e trabalhador, ainda. E que se não teve oportunidade com Ciro, teve mais sorte com Cartola, quais músicas foram sentidas 'in natura'. E.teve o prazer de estar 'bigode a bigode' num 'papo cabeça' com o profeta urbano Gentileza, em duas hora; dez de ensinamentos de vida! Pois é poeta, o que você escreveu aqui é coisa séria, é um olhar apurado do cotidiano, e eu vesti dos pés a cabeça a pele desse seu José Carioca. E por isso continuarei perguntanto; 'e agora josé? Bravo! meu fraterno abraço.
José Silveira, carioca, brasileiro.
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