A que é que serve
Falar da mocidade, ou da juventude
Das inocentes crianças?
Poucos dão atenção
Por falta de coração
Ou não acreditar na esperança.
Pode-se falar discutir dizer
Que o seu futuro não é risonho
Encolhem-se os ombros
Como se nada se pode fazer.
Mas se nós escolhêssemos
Os caminhos avessos à felicidade
E se todos os combatêssemos
Sem ideias mas com apreço
Pelo futuro da nossa mocidade.
Escreve-se, lê-se, mas não nos incomodamos.
Deixar andar é o lema,
Que fazer é o tema,
E todos ficam por aí.
Depois, há os oportunistas
Que se aproveitam da ingenuidade
Dessa juventude fogosa
E com intenção maldosa
Lhes dão droga em prioridade,
Transformando-a em delinquentes
De maus tratos são parente.
E nós o que é nós fazemos?
Escrevemos!
A. da fonseca