Crónicas :
O reflexo das nossas atitudes...
Já diz o ditado popular que “cuidado e canja de galinha não fazem mal a ninguém”. Chego à conclusão que todas as verdades da vida, em qualquer instância, estão nele contidas...
Vezes sem conta conhecemos pessoas que se achegam íntegras, doces e com listas enormes de qualidades. Outras tantas convivemos no dia-a-dia e como, por natureza, somos receptíveis, abrimos a guarda, esquecemos o ditado e quando menos esperamos, somos nocauteados por uma personalidade totalmente adversa àquela nossa conhecida, seja pela falta de caráter, pela obscuridade dos atos, deslealdade... Transformam-se da noite para o dia em seres totalmente desprovidos de qualquer sentimento.
Não me refiro aos políticos, posto que estes nem se dão ao trabalho de nos esconder a cara, a personalidade... Falo daqueles que por alguma razão cruzam nosso caminho, das pessoas de nossa convivência, dos “amigos” que passamos a querê-los bem longe, dos colegas de trabalho que merecem distância, dos vizinhos que perdem a noção de limites e por aí vai...
Falo das pessoas inconsequentes que dizem tudo o que lhes veem à cabeça como se fossem donas da verdade, poços de sabedoria, símbolos da perfeição e que tudo podem...
Falo daquelas que em nome dos seus devaneios, do seu próprio bem estar ou satisfação pessoal, não medem consequências para conseguirem seus objetivos, não se sentem sequer na obrigação de pensar e pesar o que possam ocasionar aos outros, mirando apenas seu próprio umbigo...
Falo desses comportamentos errados que arranham amizades, minam amores, quebram relacionamentos, resultando em mágoas e ressentimentos que deixam marcas, algumas bem profundas e irreversíveis.
Diante disso, passei a observar mais e melhor as pessoas e confesso que ando revendo meus conceitos todos os dias.
Entre tudo o que aprendi com tais atitudes/posturas, aprendi também que a terra é redonda e a curva é logo ali e que não devo esquecer nem por um segundo o ditado popular supracitado.Só assim manterei minha consciência em paz e terei tranquilidade para ir e vir.
Lourdes Braga Fracalossi
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