Almas tão tristes, ansiosas e indiscretas Vivem no mundo cheias de sofrimentos São as almas dos melancólicos poetas Que jamais alcançarão os seus intentos
Quais as dores e as emoções tão secretas Que lhes maltratam tanto e desconsolam Que agonias tão titânicas serão estas Que as suas vontades nunca decolam
Nesta terra que andam sempre indecisas Quem lhes contenta é somente as brisas Ante aos vendavais que têm como metas
A esperança é que em uma nova vida Por pagamento terão como guarida Um bom lugar destinado só aos poetas.