CANCÕES AO VENTO! O vento trouxe uma canção aos ouvidos Dizia de um amor constante, altaneiro. Das flores estampadas em meu vestido Regadas pela chuva sob teu olhar trigueiro.
Das águas, das enxurradas ao léu. Desembocando nos cantos recônditos De meu corpo exposto, um pedaço do céu. Onde bebia do mel, néctar bendito.
Teus pensamentos ganharam asas e formas Alcançou-me nesse tempo presente Onde tu te fazes já tão ausente
A vida passa, muito se transforma. Não passa o querer, te amo mais que antes. Espera-me, por ora cante vento amante!
"A vida de um poeta é como uma flauta na qual Deus entoa sempre melodias novas." (Rabindranath Tagore)