Revelo segredos em mim contidos
Sonhos por viver ou já vividos
Revelo-me em gritos mudos indiscretos
Sons ocos, mas de sentires repletos
Revelo
Revelo-me
A quem me saiba ler me desnudo
Dou voz às palavras no meu mundo mudo
Revelo-me na existência da inexistência mundana
Revelo cada pedaço meu que a minha alma emana
Revelo
Revelo-me
Revelo os caminhos que já trilhei
Revelo-me nos amores que já amei
Abro o espírito às traições cometidas
Nesta vida vã ou então em outras de mim já idas
Revelo
Revelo-me
Revelo o que sou e não sou
Revelo-me no caminho que não sigo
No poema lavrado que alguém rasgou
No ter de ser algo mais do que consigo
Revelo
Revelo-me
Revelo-me como Fénix, ave mitológica
Revelo de mim a fuga a qualquer lógica
Revelo-me para aquele que para mim fala e eu respondo
Sou Paulo Gaminha e já nem de mim me escondo
Revelo
Revelo-me
Eu
Beijos e Abraços
Das Chamas do Fénix
http://aschamasdofenix.blogspot.com/
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