Poemas : 

Sopro de plenitude

 
Há algo em mim que já não se explica...
Não há palavra que reforce o que eu sinto
Nem aquele céu que eu vi no infinito
É capaz de me decifrar...
As contas do mar, as folhas esguias
O vento soprando as flores e guiando os pássaros
Vivo um sonho não de Ícaro, mas meu entusiasmo
Tenta soprar nesse papel minha mãos já frias!


Ledalge


"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)

 
Autor
Ledalge
Autor
 
Texto
Data
Leituras
753
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Henricabilio
Publicado: 19/10/2009 21:27  Atualizado: 19/10/2009 21:27
Colaborador
Usuário desde: 02/04/2009
Localidade: Caldas da Rainha - Portugal
Mensagens: 6963
 Re: Sopro de plenitude
Entre o canto e o desencanto, vertigem que acode vezes demais ao poeta.
Fiquemo-nos pelo cântico, que nos reforça a sede de infinito (como dizia a tua musa Florbela), sede que (e)leva o poeta aos mais altos voos criativos.

Um abraçooo!
do Abilio

Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 19/10/2009 23:14  Atualizado: 19/10/2009 23:14
Membro de honra
Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 18598
 Re: Sopro de plenitude
Há muito calor em seus versos, talvez devamos seguir sem explicação, explicação pra que? Lindo! bj