Vejo mal,
não sei de onde vem
esta poeira, não é normal
nem consigo respirar bem.
A dificuldade de ser
como ontem fui,
apenas mais um dia sobreviver,
e não me afogar no rio que flui.
Flui tão somente
como o diz a lei,
a natureza manda, e ainda sente
com o seu coração, isso é rei.
Mas continuo em mim,
sem me perder nesta linha,
onde somente escrevo assim
em letras marcadas, sozinhas.
Sozinhas, são a minha companhia
que me abraçam e beijam,
cheias de sentimento e alegria,
me querem e me amam.