Descosturo os meus próprios sonhos, Desfaço bordados de letras e rococós... Refaço traços no mapa, que eram nós, Atiro-me ao chão e as armas deponho...
Subo as escadas num sentir estranho, Desço corrimãos nas réstias de sóis, Tantos, e me jogo em delta ou foz, Dentro de ilhas e represas me ponho...
Até que o rio, num repente virou mar E justo quando me viste em redemoinho Não me deixaste só, ficar... Meu carinho. E a ti me entreguei nesta amência de amar
Me olhaste nos olhos num olhar diamante E, assim, me fizeste tua mais que antes...
Ibernise Indiara, (Goiás,Brasil), 17.10.2009. Poema inédito nesta data. Núcleo Temático Romântico. Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
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Obrigada pelo carinho.Este é o bordado da vida, e requer muita habilidade para acreditarmos sempre que podemos ser felizes, independente da situação, sempre há dentro de nós a chance de reversão.