Lembra daquele tempo? Em que corrias pra mim... Leve e livre... Pena ao vento E, hoje... tadinha de mim! Não querias me soltar, parecendo um beija-flor... Teu bico a me sugar, Pobre deu, a me doar sem comer, sem sentir fome, Por causa do bicho-homem! Hoje, não queres me olhar...
Meu pai sempre de olho... Pigarreando atrás de nós Não podíamos ficar a sós. Mãe pra lá e pra cá... Sempre a nos vigiar! Nem assim conseguiu, impedir de tu me embuchar! No começo era tanto sono... Querendo cedo dormir, agora, subo pelas paredes, e, deitas de costas pra mim!
Parece que nada sou tua! Lembro do início de tudo... Quando olhando pro céu E, fingindo nada saber... Assim, perguntava pra ocê: O que é que brilha no céu? – Oh! Amor... É a lua... Tentei reviver o passado, fiquei com cara de tacho quando tu disse: – Ó diacho! Tu não sabes que é a lua?
Não tem mais jeito pra nós! Olho por baixo dos lençóis... Triste é a visão: cadê a tal ereção? Deu cupim no teu mastro... Que faço com minha bandeira? Antes o pau tinha fogo... Agora virou bananeira! Tem que haver solução, cansei de ficar na mão! Palpita meu coração... Não estou de brincadeira!
EstherRogessi.Escritora: Mat.UBE 3936 Cordel:Não Dê AS Costas Pra Mim...16/10/09.
Quando descobri o que sou para Deus a opinião da oposição, a meu respeito perdeu o efeito; quando me conscientizei do que Deus é para mim dispensei intermediários.