Como podemos ser grandes...
Como podemos ser pequenos...
Distribuindo pedaços nossos
Jogando ao vento
Semeando no tempo
Nesse caminho que chamamos de vida
Mas a alma reclama os pedaços que não esqueceu
E, quando a alma se cala
Ai de mim, ai de você
Essa dor não tem tamanho
Ela nos acusa, condena e pune
Sem que haja chance de foragir
Ficamos reféns dos nossos próprios atos
Somos executados pelo algoz que se chama saudade