Sendo eu um poeta de Lisboa
Porque é parca, a minha rima?
Fluxo inspiratório: A concubina
que observo, e me atordoa
Camões, Bocage e Pessoa
Poetas da génese, feminina
Contemplo a face mais divina
que me inspira, e me afeiçoa
Observo os traços magicais
Sublimes gestos, com que suspiro
Hirtos seios divinais
Douto Poeta, mero indivíduo
Nádegas fenomenais
Dedico-lhe este soberbo hino
João Pimentel Ferreira
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Domine, scribens me libero