fiz de tudo em minha vida as vezes sou verdadeiro em minha furia mas uma inserta mentira em minha paz na estrada em que eu caminho deixo um rastro de poeira para que eu mesmo não veja a lama em que eu pisei por sorte as vezes a chuva limpa toda lama em meus pés e disfaz a poeira por onde passei e sempre quando a chuva termina vejo as minhas velhas pegadas sobre as aguas e quando olho em frente vem o vento e seca toda a agua da chuva que escorre em meu rosto e olho triste e desolado com o meu corpo velho e cansado que até o final de minha vida tenho muitas pegadas na lama ainda pra deixar . o poeta ea solidão