Entreguei minha vida
Em tuas mãos,
Fui assim aos poucos permanecendo esquecido
Por entre os teus
Rotos abraços…
Caí, e ao embater na persentida
Realidade… Silêncio, na voz de vãos
Juízos fantasiosos, enigma acrescido
Pela razia dos sentimentos, mas nunca dos meus,
Nunca desisti de amar, ou baixei os braços...
Incute-me angústia, tamanha ferida
Aberta por ideais ajuízados sãos
Ponto cruz alinhados, fecham mas sem sentido
A razão, enquanto rezo as dores a um ficticio DEUS
e sigo através dele por entre falsos passos…
Torno-me lentamente
Mais insensivel,
Mas que importancia tem???
Combato assim a dor,
É a única maneira de menos sofrer…
Ouço atentamente
O eco de cada silêncio, imprevisivel
A maneira como gritante vem,
É sempre impossivel compreender as leis do amor,
Quando sinto agitadas as bases do meu saber,
E nunca sei nada….
Paulo Alves