O amor... As estrelas... As flores... A vida... O que mais?
Não sei falar do amor. O amor usa vários disfarces, E se disfarça para fugir de si mesmo. Fala do amor quem pensa que o compreende, Aceitando-o sem restrições.
Não sei poetizar...
Não sei falar da beleza. Há beleza sem alma, Alma sem beleza. Quando vem a beleza com alma, Estamos dormindo ou ocupados para enxergá-la.
A poesia exige essência...
Não sei falar das estrelas. Estrelas são encantadoras, Mas são lembradas, apenas, Quando alguém olha para elas. Esquece-se fácil das estrelas.
Depois da poesia, o que mais?
Não sei falar das flores. Poderia falar das que desabrocham Tímidas na madrugada... Flores são simplesmente flores, Nada mais que flores.
Poesia quer ser perfumada!
Não sei falar das paisagens. Paisagem é cenário que se nota ou não. Para que falar sobre elas no poema? Para que poesia? Não sei...
A poesia distorce muita coisa...
Não sei falar da vida. A vida na poesia tem sabor diferente: Ora bom, ora ruim. Na poesia a morte é tão poética quanto à vida. Na poesia, vida e morte se igualam.
Não há bem ou mal na poesia.
Infinita, como teu olhar que atravessa o mundo, É a poesia que não sei escrever.
Luciene, eu já havia estado aqui antes, queria presenteá-la na ocasião, mas só agora pude dizer a sua poesia. espero que aprecie. um beijo e afetuoso abraço, poetisa.