Eu amo-te! Ou não. Ainda não sei. É estranha a sensação de te ter sempre comigo. Há muito tempo que não sentia isto. Talvez seja da monotonia do casamento ou de todo o resto da minha vida. Talvez precisasse de algo assim. Para fugir de mim!
Provavelmente acabaria por se perder, como tudo o que é emocionante, ao fim de algum tempo de certeza. Algum tempo de segurança.
Não me estou a despedir de ti, pelo contrário. Estou a apresentar estes novos sentimentos; importantes e estranhos. Saudosos, também.
Paixão há de certeza! Senão não estaria a escrever isto. Chama-lhe expiação. Uma forma de me libertar. Preciso de escrever ou gritar! Assim sempre é mais sossegado, a escrever. Não acordo ninguém.
Ai liberdade!
Amo-te, ponto! de exclamação, claro.
Mas vai, vive-Te e sê feliz! Muito feliz! Eu aguento.
Obrigado por existires.