Wild Blood (Sangue Selvagem)
Há um misto em mim de Luz e Forma
que magoa e me abraça por dentro,
que me queima e arde sem eu querer.
Há uma noite escura, negra, insolente e agreste,
que devora o meu pensamento.
Deixa que te deixe,
deixares-me levar-te no queixume do murmúrio perpétuo.
Deixa que te deixe,
deixares-me acordar dentro de mais um dia,
oculto pela tempestade violenta de mais um nascimento.
Deixa-me deixar-te
que ocultes o Sangue Selvagem,
que dentro das minhas cavernas reina.
A Luz brilha na Centelha luminosa
que despedaça meus medos.
Uma Luz Intensa que se veste com sentimentos meus.
Acordei agora.
Ainda é noite.
A madrugada não chegará tão cedo.
Vem.
Deleita-te mais uma vez.
A madrugada já sabe da violência dentro de mim.
E dentro,
o meu sangue é Selvagem.
Cristalino e escondido,
nas cavidades do meu ser.