Sou a estrofe que alguém criou
de um poema inacabado,
sou flor que o vento levou
e deixou em qualquer lado...
Sou a maria dos mil amores,
a cotovia que muito canta
e quer dar à vida novas cores
e muito feliz pintar a manta...
Correr, saltar e voar no céu
em busca de mundos perdidos
e rasgar o vermelho véu
e viver os sonhos não vividos...
Sim, eu sou aquela que sou,
aquela que um dia hei-de ser...
E enquanto vou e não vou
hei-de amar e dar até morrer!
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