Sopra aromas, o Amor, em mim.
Estou ébrio pelo alto teor de olhos
Que pairam sobre os meus abrasando
Minha pecadora alma... lama de
Outrora...
Sombras vindo das luzes de fora
Formam seres fantasmagóricos
Na tela branca da parede do quarto...
No mais caprichosos dos meus sonhos
Que natureza esquinhoou , aleatoriamente...
São verdadeiras estranhezas arquitetônicas,
Formidáveis e, numa ilusão, persistências
De milhões de fantasias que a mente pede
Esclarecidas pela luz advindas do teu olhos...
São massas colossais as sombras produzidas
Que chegam a abóbada branca do recinto...
Um brilho branco de beleza que deslumbra
Os olhos elegantes e falantes, são soberbas
Ornamentações, onde os bordos, opostos,
Artisticamente enfeitados de brilhos dos
Cristais encontrados no fundo dos mares
Antigos, ocultados em antigas cavernas
Submersas que luzem emitindo cascatas
De límpidos véus que se condensam em
Brilhantes e esplendorosos alabastros...
São olhos deslumbrantes, primores realçados
Pelos mais delicados ornatos, de formatos
Fantásticos, onde predomina os feixes de raios
Imaginários dos teus olhos penetrando em mim...
Gyl Ferrys