A AVENTURA DE VOAR
Não assinada energia
Me fez brotar
Em forma de vida
Fazendo-me apetecida
A dádiva de voar
Atirar-me às alturas
Não me ficando
Pelo mero esvoaçar.
Sonhei alto
Senti ânsias de infinito
Sede de num grito
De merecida liberdade
Expandir meus desejos
Meu sonho de ser
Altaneira águia
À prova de vil predador
Mas breve constatei
Que não basta sonhar
Por muito que o sonho
Acalente a vida
E lhe dê guarida.
Fiel aos meus anseios
Continuei sonhando
Mas sonho sensato
Passou a ser o meu
E a acreditar passei
Que outras forças
Orientam meus passos
Sugerem meus caminhos.
Sem abdicar
Dos meus sonhos
Aceito-lhes o oriente
Sempre as esperando
Acalentadoras
Olema
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
