ALETEADOS e APARIÇÃO ÍNTIMA
ALETEADOS (01/07/04 - 01:45)
Minh' alma preux como um corcel
Cavalga pelo pousio noturno -
Pela torrê de menagem...
E caio em paix de tua margem.
[´]
No dorso do meu corcel,
Olho-te fixamente, enquanto...
Envenevo-te com o que me sedenta à alma.
Sou guerreiro espartano!
[´]
O conhecimento que abro para mim
De ti é de elementos opostos.
Toma-me num beijo com vontade intensa,
E sede na luta de espartanos,
E estira-se aos meu braços,
Queimando a alma e incendiando-se numa libertinagem.
[´]
Carrego-te para a guilhotina amorosa
Sem deixar pistas do nosso amor.
APARIÇÃO ÍNTIMA (01/07/04 - 14:40)
Busco-te sem rumo.
Ouço-te a voz,
Em que te tomas de prazer.
Ouço teu nome.
Teu signo continua existindo:
Amado ser destruído
Sob tuas pestanas em profundo sono.
Terei te conhecido como um Deus
Translúcido e mascarado.
E se a paixão há de ser efêmera
Como um desejo, um beijo que talvez te mate,
Sou guardião de sete dias
E sete noites ou mais que uma vida inteira.
Descubro-te com minhas presas
Matizando-te mordidas de fogo
E gelo com o palor consumido.
E num silêncio escondeste
Como uma fria massa de ar condensado.
Davys Sousa
(Caine)