As palavras me fogem quando quero me despedir
Não sei bem ao certo
O que direi quando chegarmos ao fim do caminho
Em seu rosto vejo a inocência que me rouba
A paz de espírito
A cada estante mais perto do fim
Fazendo-me lembra o quanto
Sofri pra velo feliz
Com meu corpo lhe abriguei da chuva
Com meu sangue lhe trouxe a calma
Com minha dor lhe dei seus sonhos
Agora este preste ai ir
Sem entender ao certo que esta acontecendo
E nada poderei fazer
Pra impedir, briguei com o mundo.
Mas...
E com angustia me despeço
Quando será que terei toda sua alegria que
Tanto fiz pra merecer-la
Ate os postes se entristecem
E choravam luz
A chuva leve molhava as ruas
O vidro embaça marcando assim suas
Pequenas mãos
Não consigo mais me conter
As lagrimas saem sem pedir licença
No escuro eu vejo você sumir aos poucos.
Ate não restar, mas nem um vestígio de sua partida.
Lamentar uma dor passada, no presente,é criar outra dor e sofrer novamente.
William Shakespeare
Dedicado ao meu filho que logo terei você de volta
EDUARDO
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