Hoje não é noite de lua
Mas, sinto-te eterna fragrância juvenil,
Acalenta-me o sonho, tua lembrança pueril
Não é preciso o mar, os pássaros, nada...
Tal como a febre do pólen, na alergia
Espalhaste sobre a relva corpórea,
Coberta de fuligem do tempo, a tua marca,
A tua suave brisa polidora...
Meu poema não terá nome, só encanto
Será apenas mais um allegro da música
Que ora me sintoniza contigo, oh musa
Vestida de branco linho, sorrindo...
AjAraújo, o poeta humanista, escrito em 1978.