Olho o céu sem saber o que procuro,
sentada no infinito que sinto ser obscuro,
perco-me novamente em pensamentos antigos,
soprados pelo perfume das lembranças,
das folhas caidas a meu lado.
Olho o céu e pergunto,
o que sou eu sem ti?
Sou uma andorinha perdida,
nesta primavera sem cor,
por isso visto luto,
nesta dor presente do sentimento ausente.
Olho o céu sem resposta,
que no horizonte calado
trespassa minha alma queimada,
que parte para longe em pensamentos passados.
Olho o céu!
Olho sem parar, em busca de algo...
Que não sei explicar, sentir, pedir,
apenas olho para sentir-te mais perto.
Geninha